Datalização e inteligência artificialDaoura

Dados. Já há alguns anos se fala muito neles não só no mundo corporativo e organizacional, como também nas instâncias da vida privada. Tudo porque, com o advento tecnológico e da internet, a produção, armazenamento e transmissão de dados virou assunto popular. Estamos rodeados de dados, e não somente daqueles que vemos na tela do computador ou de nosso smartphone. Desde que começamos a registrar o mundo físico em papel, ali estavam. A diferença é que, agora, com tantos dados disponíveis, a pergunta é o que fazer com eles.

No campo da inteligência artificial, os dados são a base de tudo. É sua qualidade e quantidade - associado a um bom trabalho de engenharia - que vão permitir que nós ensinemos às máquinas tarefas humanas a partir da detecção de padrões no conjunto de dados que usamos para tal. Nós mesmos, seres humanos, aprendemos com dados, extraídos do mundo que observamos e vivemos de distintas maneiras, como o dado escrito, o visual, o olfativo, o sensorial. Aprendemos quando detectamos certos padrões que nos permitem avaliar e concluir sobre um fenômeno que observamos. Com as máquinas, isso não é diferente.

Quando falamos de dados nas organizações, tornamos a discussão um pouco mais complexa. Tudo porque a maior parte das organizações não conhecem a organização real dos dados que produz e armazena, ou o fazem em silos, sem uma visão única e abrangente, o que a faz perder oportunidades fundamentais para seu desenvolvimento, inovação e diferenciação no mercado.

Muitos desses dados ficam parados, sem uso. E, adaptando aquela máxima do mundo dos investimentos, “dados parados não rendem”, ou seja, não basta ter uma quantidade enorme de dados disponíveis se a empresa não sabe o que fazer com eles. E também de nada adianta saber o que fazer com seus dados se isso não estiver diretamente ligado aos seus proprios objetivos de negócio.

Os dados também nos ajudam a explorar o desconhecido. De fato, os insights que eles podem trazer para as diferentes decisões operacionais, táticas e estratégicas da empresa não moram somente nas proporções ou estatísticas descritivas. Moram nas correlações, nas análises aprofundadas, nas variações, nas tendências, nas separações por semelhança, nas concentrações, e também naquilo que os dados não estão mostrando explicitamente, ou seja, o que está oculto. Mas eles são base para uma exploração com fins de conquista, e as empresas precisam preparar sua base para seguir a rota rumo aos insights e às decisões inteligentes.

Por isso, a primeira grande etapa do framework AI.transforma, da Daoura, é justamente mapear os objetivos da empresa e entender quais dados existem e sua organização interna. Esse mapeamento permite, em seguida, definir diretrizes para a organização, armazenamento e integração destes dados, que serão a matéria-prima para o desenvolvimento de modelos cognitivos que vão efetivamente colocar a empresa na trilha do desenvolvimento de inteligência artificial em sua operação.

Não importa o tamanho da sua empresa. Se você tem um negócio, você tem dados. Se você tem dados, a rota rumo à transformação baseada em inteligência artificial se abre.

Para melhor entender as etapas do AI.transforma, e como podemos te guiar nessa jornada à transformação, criamos uma ferramenta que visa demonstrar o funcionamento do framework. Para usar a ferramenta liberamos acesso à nossa plataforma Daoura Insights, onde você pode tanto acessar o laboratório AI.transforma e testar nosso framework quanto conferir uma demonstração da plataforma em si, com todas as funcionalidades agora também liberadas.