Jornada Daoura: A Cidade DigitalDaoura

Este artículo es parte de la serie Jornada Daoura.

Imagine que você adquiriu um terreno e planeja construir a casa dos seus sonhos. Esse terreno, neste momento, está totalmente despreparado para o início da construção. É necessário fazer intervenções, como limpar a vegetação, retirar materiais indesejados, analisar o solo e movimentar a terra para fins de nivelamento.

O primeiro estágio da Jornada Daoura rumo à cidade Inteligente e Cognitiva tem essencialmente essa ideia. Para se ter uma cidade altamente tecnológica, que ofereça serviços de melhor qualidade e mais eficientes para seus cidadãos, ela precisa antes ser preparada para isso.

Não adianta pensarmos em implementar uma gestão inteligente de resíduos sólidos, por exemplo, se não tivermos dispositivos tecnológicos que captam informações do mundo físico (os sensores) e uma rede de conexão de alta velocidade por onde esses dados coletados irão trafegar em direção a sistemas centrais, que farão o processamento e definirão a melhor rota de coleta de lixo para um determinado dia.

Antes de qualquer projeto avançado de inteligência urbana, é preciso implantar uma infraestrutura digital de base, composta por dispositivos e sistemas digitais que viabilizarão a coleta e transmissão dos dados para sistemas de processamento. Isso é o que chamamos de “terreno tecnológico”, pois será sobre ele que soluções urbanas inteligentes serão conectadas e se tornarão funcionais para a cidade.

Além disso, a própria gestão municipal e os cidadãos devem se digitalizar. Isso significa dizer que é nesse estágio preparatório que os processos internos de gestão municipal saem do mundo físico e vão para o digital, e que o próprio cidadão se torna mais conectado quando uma infraestrutura urbana de comunicação dá a ele o acesso à Internet e aos recursos que ela oferece, principalmente quando falamos de cidadãos de regiões periféricas e de áreas carentes de atenção do Estado.

Dentre as ações de exemplo do estágio Cidade Digital estão: (1) instalação de sensores urbanosque captam dados de iluminação, temperatura, poluição sonora e do ar; (2) implementação de uma rede de fibra óptica da cidade que vai permitir, por exemplo, serviços como o wi-fi em zonas públicas e de acesso gratuito; (3) digitalização de documentos da gestão pública e informatização de processos municipais; (4) posicionamento digital no relacionamento com os cidadãos, por meio de mídias sociais, e-mails, websites, entre outros.

Como produto desse estágio, tem-se uma cidade digitalizada e preparada para o próximo passo da Jornada, o Inteligente, que depende essencialmente da existência dessa base tecnológica para existir.

No próximo artigo da série Jornada Daoura: do Digital ao Cognitivo, vamos explorar o segundo estágio de maturidade: Cidade Inteligente.

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